
Foi o que fizemos, junto com outras 3 famílias de amigos. Alugamos 2 catamarans e passamos os primeiros 5 dias da viagem velejando. A viagem é confortável e prazerosa, embora os enjôos sejam normais, especialmente no primeiro dia. Nada que um comprimidinho de Dramamine não resolva... O difícil foi acostumar com a terra firme novamente... quase uma semana para me acostumar...
Começamos a viagem por Tortola, pela porção oriental do arquipélago que pertence ao Reino Unido, nas denominadas Ilhas Virgens Britânicas, cuja capital é Road Town. O passeio de barco foi acertado antecipadamente com The Moorings, um dos varios ‘boat charters’ que operam no local. Os barcos são novos e bem estruturados, com direito a quarto, banheiro com água doce, cozinha, sala de estar, deck, bote para locomoção, etc., que acomodam confortavelmente a duas famílias. As companhias também oferecem aluguel de equipamentos de pesca, snorkel, caiaques, etc.
Obviamente, o serviço de charter incluía um capitão para velejar a embarcação, já que minha experiência com veleiros não tinha passado, ate então, de velejar um hobby catch e uma aula básica no ‘Shake a Leg’ em Miami. As empresas de charter também oferecem serviço com cozinheiro, mas nosso grupo preferiu cozinhar e tivemos um menu excelente, com direito até a churrasco (!!!).
O passeio de barco, por si só, já vale a pena. Velejar é uma experiência emocionante que te permite interagir com as forças da natureza. O Island Times (nosso barco) cruzou o arquipélago nos 2 primeiros dias com as velas cheias de vento e velocidade total. Apesar de balançar um pouco nessas condições, o passeio é agradável e divertido.
Durante o passeio conhecemos varias praias e as ilhas, incluindo Tortola, Norman Island, Cooper Island, Marina Cay e Beef, mas o titulo de mais bela fica para a Virgin Gorda (nome da ilha)... as praias são lindíssimas e para aceder a uma delas é necessário caminhar por uma caverna natural.
Na Norman Island vale ancorar o barco e jantar no restaurante ‘Pirates Bight’ onde comi o ‘Caribbean Spiced Mahi-Mahi’. Detalhe, com tanto mar em volta, não conseguimos encontrar peixes frescos nos restaurantes das ilhas... quer dizer, são importados da Florida e chegam às ilhas congelados...

Em conclusão, gostamos tanto, que estamos planejando velejar novamente, em breve, logo que as agendas possam ser conciliadas novamente e se Deus permitir. Próximo destino: Estreito de Bósforo na Turquia...
Minhas Dicas:
- Onde dormir: No barco. Passe a primeira noite ancorado para ir acostumando e saia na manhã seguinte, cedinho.
- Onde comer: Pirates Bight na Norman Island (http://www.normanislandpirates.com/).
- Boat Charter: The Moorings (http://www.moorings.com/) é uma boa empresa, mas existem outras opções como a Sun Sail (http://www.sunsail.com/), entre tantas. Se viajar no verão, prefira um barco com ar condicionado.
- Suprimentos pro barco: A melhor opção que encontramos foi o Bobby´s Marketplace (http://www.bobbysmarketplace.com/). Os preços são razoáveis (comparados ao resto da ilha) e tem bastante variedade, embora comprar carne na região não é uma missão muito fácil...
- O que levar: Dramamine! E protetor solar...
- O que não levar: Um montão de coisas! Viaje leve. Já que o espaço de armários é pequeno no barco e não é necessária muita roupa mesmo. Só o básico para passar o dia no mar e roupa fresca pra noite.
Importante:
- Leve dinheiro no barco, pois é necessário pagar nos pontos de ancoragem e para comprar suprimentos, se necessário.
- Confira se seu barco tem conexão para i-pod e leve os cabos necessários.
- Leve bastante água e frutas frescas para ajudar a hidratar.
- Quem está na água é pra se molhar... Esteja disposto a ajudar no barco, especialmente a velejar. O capitão sempre precisa de ajuda.
- Selecione bem seus parceiros de viagem, já que é um espaço muito pequeno para passar os dias e é necessário ter muita afinidade!
- Avise o pessoal do trabalho que você está de férias e que estará incomunicável. O sinal de celular é limitado e não tem onde recarregar a bateria... sim, eu sobrevivi 5 dias sem meu Blackberry... Em todo caso, para aqueles que não podem sobreviver ‘unplugged’, existem serviços de telefone e internet satelital disponíveis para aluguel.
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